sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

CAPITÃES DE ABRIL_um olhar sobre o 25 de Abril de 1974

A realização deste trabalho tem como principal finalidade a comparação entre o filme “Capitães de Abril” realizado por Maria de Medeiros no ano de 2000, e os acontecimentos que realmente se verificaram de 24 para 25 de Abril de 1974. Desde os comunicados feitos á população no decorrer da revolução passando pelas personagens até á forma como acabou esta revolução, faz parte do que se pretende analisar no decorrer deste trabalho.
Revolução dos cravos é o nome dado ao golpe de estado militar que derrubou sem derramamento de sangue e sem grande resistência das forças leais ao governo, o regime ditatorial herdado de Oliveira Salazar e aos acontecimentos históricos, políticos e sociais que se lhe seguiram, até á aprovação da constituição portuguesa, em Abril de 1976.


Capitães de Abril é um filme realizado por Maria de Medeiros, em 2000. A sua estreia teve bastante sucesso e recebeu vários prémios nacionais e internacionais. A história é baseada num Golpe de Estado militar, que ocorreu em Portugal, a 25 de Abril de 1974.

Na noite do 24 para o 25 de Abril de 1974 , a rádio emite uma canção proibida: Grândola Vila Morena. Poderia apenas ter sido a insubmissão de um jornalista rebelde mas, na realidade, é um dos sinais programados do golpe de estado militar que vai transformar completamente o país, sujeito à ditadura do Estado Novo durante várias décadas, e o destino das colónias portuguesas em África e em Timor Leste. Ao som da voz do poeta e cantor José Afonso, as tropas insurgidas tomam os quartéis. Cerca das três horas da madrugada, marcham para Lisboa. Pouco depois do triste acontecimento militar no Chile, a Revolução dos cravos distingue-se pelo carácter aventureiro, mas também pacífico e lírico do seu decorrer. Estas 24 horas de revolução são vividas por três personagens principais: dois capitães e uma mulher que é professora de literatura e jornalista. Capitães de Abril é a primeira longa metragem de Maria de Medeiros como realizadora. Ela presta deste modo homenagem a esses jovens soldados que salvaram a sua pátria desse demasiado tempo obscuro.
Maria de Medeiros tinha apenas 9 anos quando decorreu a Revolução dos Cravos, a 25 de Abril de 1974. Maria de Medeiros disse: “Sempre imaginei a Revolução Portuguesa como um filme de aventuras. Consultando longamente os verdadeiros protagonistas, sei que eles viram-se, nesse dia, ligeiramente como heróis de Hollywood. O cinema inspirou-se muito dos feitos históricos. Os Capitães de Abril assim marcados fortemente pela guerra, pareceu-me que era o "filme de guerra" como género que devia explorar, numa perspectiva necessariamente diferente, neste caso Feminino”.
CONCLUSÃO:
Ao realizar este trabalho e toda a pesquisa a que lhe está associada encontrei algumas opiniões acerca do filme… criticas boas...e más! Eu pessoalmente considero esta Obra de Maria de Medeiros um trabalho de qualidade, na medida em que todos os pormenores essenciais estão descritos no filme! Relativamente á parte do romance da qual fazem personagens como Maria Antónia, Manuel e ate Amélia, a minha análise permitiu me verificar que apesar de fictícia de certa forma se torna verídica, porque demonstra a realidade de muitas famílias da época. Até mesmo o estudante Emílio que é preso pela PIDE por pertencer a um movimento secreto que se opõe ao governo Salazarista, acaba por ser crucial no que diz respeito á perseguição e opressão á qual os estudantes da época eram submetidos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Relatório "EPOCH Research Agenda for the Applications of ICT to Cultural Heritage"

Este relatório foi feito pela "Excellence in Processing Open Cultural Heritage" (EPOCH), que consiste numa rede de uma centena de instituições culturais europeias que tentam unir os seu esforços para melhorar a qualidade e a eficácia do uso da tecnologia da informação e da comunicação (ICT).
O objectivo global da rede é fornecer um quadro claro de organização e disciplina para aumentar a eficácia do trabalho na interface entre a tecnologia e o património cultural. Esta ideia abrangerá todos os processos desde o processo das descobertas arqueológicas ate ao ensino e divulgação dessas mesmas descobertas.
Na analise que faço a este relatório foco mais a parte das novas tecnologias, desde o uso destas tecnologias em locais de escavação até à criação de artefactos 3D.
As potencialidades nesta área são muito grandes, e este relatório tenta demonstrar que ainda há muito por explorar nesta área ao definir alguns objectivos a curto e a longo prazo tanto ao nível das novas tecnologias como ao nível de novas áreas de investimento.
É esta ideia de melhoramento e de explorar esta área que a União Europeia, que financia este projecto, tem em mente para incentivar esta área da economia de maneira a poder atingir todas as suas potencialidades e dai tirar uma maior rentabilidade.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O Google Earth e a História

Sem dúvida nenhuma, o Google tem-se afirmado nos últimos anos como uma das empresas mais lucrativas, e que mais tem facilitado a produção de conteúdos para a Internet, através da disponibilização de ferramentas gratuitas. Iniciando no seu simples (mas eficaz) motor de busca, rapidamente se alargou para outras áreas, incluindo hoje um excelente serviço de e-mail (Gmail), uma plataforma de blogs (blogger), de partilha de vídeos (youtube), e claro, o tão famigerado Google Earth (GE).


Este último software tem demonstrado as suas potencialidades nos mais variados domínios. A História não é uma excepção, e observamos que aplicando as novidades que o GE nos traz, conseguimos recriar caminhos, viagens, roteiros de acontecimentos históricos - veja-se o site da comunidade do GE, que inclui centenas e centenas de layers dos mais variados assuntos: http://bbs.keyhole.com/ubb/ubbthreads.php/Cat/0)
Sendo assim, trago o exemplo do governo de Afonso de Albuquerque, primeiro governador do Estado da Índia, de 1509 a 1515. O “leão do mar” (como lhe chamou o Xá da Pérsia, o famoso Xeque Ismael) teve um espectacular percurso, desde a sua partida de Lisboa, em 1506, até à sua morte, em Goa, em 1515.

Center for History and the New Media

http://chnm.gmu.edu/

Interessante, Essencial e Vasto, parecem-me ser os melhores termos, para definir este Centro que se revelou, do meu ponto de vista, um site fundamental para todos os interessados em História que não deixam de lado o uso das novas tecnologias para usufruir desta ciência.

O site de apresentação e organização simples e acessível, funcionando basicamente por Links entre este site e outros com que se complementa.

A sua homepage, dá desde logo ao visitante uma apresentação dos projectos que a instituição tem entre mãos, seguindo uma zona de noticias e uma pequena explicação do que é a História digital. Esta página inicial tem como “cabeçalho” um conjunto de “atalhos” para outras zonas do site, segue-se um motor de busca que permite procura temas através dos post do site, e um link de homenagem a Roy Rosenzweig, director e fundador do centro falecido em 2007.

Esta página inicial encontrasse dividida em três separadores, com uma explicação do que cada um contém no seu interior.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Bibliotecas Digitais

Introdução
O aparecimento das Bibliotecas Digitais está inegavelmente relacionado com o aparecimento de novas tecnologias que revolucionaram o século XX, as próprias bibliotecas ditas físicas, passaram a utilizar estes novos métodos para catalogação e organização, as bases de dados permitem o acesso em linha. Em 1971, Michael Hart, dá inicio ao Projecto Gutenberg, sendo a Declaração da Independência dos EUA o primeiro documento primário a ser digitalizado, mas este é apenas um de muitos projectos que contribuíram para a formação das Bibliotecas Digitais tais como as conhecemos.

O que é uma biblioteca digital?
Uma biblioteca digital constitui-se por documentos primários digitalizados, podendo ser de uma forma material ou em linha, estes documentos podem ter diferentes suportes de registo, como texto, som e imagem. O acesso através da internet permite o acesso à distância, a utilização simultânea e engloba ainda a capacidade de memória. A biblioteca digital permite o acesso a informação dos mesmos produtos e serviços que numa biblioteca física.

Biblioteca Nacional Digital
  Lançada em Fevereiro de 2002, a Biblioteca Nacional Digital permite o “acesso em linha à cópia digital de documentos das suas colecções”. A Biblioteca Nacional decidiu investir na inovação tecnológica, convergindo para os seus principais objectivos – “conservação e divulgação do património documental português”. Os documentos mais delicados e de difícil manejo, são uma prioridade em termos de digitalização, por isso foi seleccionado um conjunto de documentos iconográficos e cartográficos para serem submetidos a este processo. Não só o estado físico do documento é tido em conta, o interesse histórico-cultural também faz parte dos critérios utilizados pela Biblioteca Nacional, daí aspectos como a sua data e tipologia serem de grande importância. Na sua maioria, os documentos digitalizados encontram-se em língua portuguesa, em termos de assuntos os predominantes são referentes às Artes e a História e Geografia.
  A página inicial da BND presenteia-nos com as mais recentes obras a serem digitalizadas, sendo fácil ao utilizador ter acesso às novidades da Biblioteca. 





Ilustração 1 - Página Inicial do site da Biblioteca Nacional Digital


  No menu de navegação na barra superior faz-se enunciação aos serviços disponibilizados pela BND “Colecções digitalizadas”, a parte central da Biblioteca, “Sítios temáticos”, onde se apresentam os links divididos em  três categorias (autores e personalidades; exposições e comemorações; outros temas e projectos”; “Catálogo BNP” que nos remete para a Base de Dados da Biblioteca Nacional onde também se encontram referências a documentos digitalizados, “Serviço de alertas” que possibilita ao utilizador receber as novidades, e “Sobre a BND”, que nos conta a pequena história que está por detrás da Biblioteca Nacional Digital e do seu próprio funcionamento.  



Ilustração 2 - Barra Superior de Navegação do Site da BND



  Na secção de “Colecções Digitalizadas”, encontramos no canto superior direito a possibilidade de navegar segundo o tipo de documento: Livros, Publicações Periódicas, Iconografia, Cartografia, Partituras, e Espólios. 



Ilustração 3 - Selecção do tipo de Documento
  Por outro lado, no canto superior esquerdo, temos o sistema de Navegação na secção de livros, que nos permite pesquisar por Autor, Título, Data de publicação ou num catálogo em que se englobam todas as obras disponíveis. 

 Ilustração 4 - Quadro de Navegação na Secção de Livros





  Abaixo do quadro anteriormente referido, encontram-se os links para a Pesquisa no Fundo Geral e nos Reservados. 


 Ilustração 5 - Links para Pesquisas noutros Catálogos





Europeana

  A Europeana, é uma biblioteca digital, desenvolvida pela U.E., sendo como tal uma biblioteca multilingue. A pesquisa através desta plataforma permite o acesso às colecções das bibliotecas digitais europeias, contendo vários tipos de materiais – ilustrações, vídeos, áudio, livros e arquivos. O protótipo da Europeana, já permite o acesso ao publico de dois milhões de itens digitais, sendo o objectivo chegar aos 10 milhões em 2010. A maior parte do conteúdo disponibilizado na Europeana é fornecido pela França (50%), Reino Unido (10%), Espanha (1.4%) e Alemanha (1%). A Biblioteca Digital Europeia está inserida na iniciativa 2010, adoptada em 1 de Junho de 2005, em 24 de Agosto de 2006 foi adoptada uma recomendação sobre digitalização e preservação digital, e a 13 de Novembro de 2006 os ministros nacionais concordaram com o avanço do processo de digitalização. A 11 de Agosto de 2008, a Comissão propor-se a “ajudar os Estados-Membros a porem em linha o seu valioso património cultural”.

“A Comissão confirmou hoje o seu compromisso de ajudar os Estados-Membros a porem em linha o seu valioso património cultural. Em 2009-2010, 69 milhões de euros do Programa de investigação da UE serão destinados a actividades de digitalização e à criação de bibliotecas digitais. Durante o mesmo período, o Programa de competitividade e inovação atribuirá cerca de 50 milhões de euros ao aperfeiçoamento do acesso ao património cultural europeu. Todavia, o custo total da digitalização de cinco milhões de livros das bibliotecas da Europa está já calculado em aproximadamente 225 milhões, não incluindo objectos como manuscritos e pinturas. A concretização da visualização da Biblioteca Digital Europeia (Europeana) exige investimentos substanciais das instituições nacionais, mas, actualmente, a maioria dos países financia a digitalização em pequena escala e de forma fragmentada.”
in http://europa.eu/, 11 de Agosto de 2008

  A Comissão incentivou os Estados-Membros a disponibilizarem fundos para a digitalização, assim como focou a importância do desenvolvimento de um método de preservação de material digital, e a necessidade de criação de normas comuns que tornem as bases de dados dos vários Estados compatíveis para utilização pela Europeana. A Europeana abriu ao público no dia 20 de Novembro de 2008.
"Com a Europeana, conciliamos a vantagem competitiva da Europa em matéria de tecnologias da comunicação e de redes com a riqueza do nosso património cultural. Os europeus poderão agora aceder com rapidez e facilidade, num único espaço, aos formidáveis recursos das nossas grandes colecções. A Europeana é muito mais do que uma biblioteca: é um verdadeiro dínamo que dará aos europeus do século XXI a possibilidade de igualarem a criatividade dos seus antepassados mais inventivos, como os artesãos do Renascimento. Imaginem-se as possibilidades oferecidas aos estudantes, amantes de arte ou académicos para acederem, conjugarem e pesquisarem os tesouros culturais de todos os Estados-Membros em linha! Esta é a demonstração viva de que a cultura está no centro da integração europeia."
Durão Barroso in http://europa.eu/


"A Europeana torna os organismos culturais mais relevantes para a geração da Web 2.0 – uma geração que espera poder ler textos, ver filmes e imagens e escutar sons ao mesmo tempo e no mesmo espaço. Oferecendo aos jovens uma experiência multimédia completa, a biblioteca será um meio de os ligar à cultura europeia, passada e presente."
Elisabeth Niggemann in http://europa.eu/



  Passo a apresentar a página principal da Europeana. Com gráficos excelentes, a Europeana funciona numa versão Beta.




 Ilustração 6 - Página inicial da Europeana


 Desde já salienta-se a opção de selecção de língua.




Ilustração 7 - Opção de escolha da Língua para visualização do site da Europeana

  Seleccionamos então a nossa língua materna – português. A barra superior, já em português, tem as seguintes opções: “Minha Europeana”; “Comunidades”, que ainda se encontra em desenvolvimento, pedindo-se sugestões aos utilizadores; “Parceiros”, onde aparecem uma série de links para sites parceiros e para as bibliotecas nacionais dos países participantes; “Cronologia”, que nos permite pesquisar através do tempo; e “Laboratório de ideias” ,  onde são apresentadas novas ideias, este espaço actualmente disponibiliza um protótipo de pesquisa semântica na base de dados do Rijksmuseum Amsterdam, do Musée du Louvre, e do Rijksbureau voor Kunsthistorische Documentatie (Netherlands Institute for Art History).
  Ainda na página inicial, existe ainda um menu interactivo, com várias opções “Partilhe as suas ideias”, “Actualmente as pessoas pensam em”, “Navegador cronológico” e “Novo contéudo”.


 Ilustração 8 - Menu interactivo

  Carregando na opção “Minha Europeana”, há a possibilidade de registo. Após efectuar o mesmo, é fazer login para aceder às vantagens disponibilizadas.




Ilustração 9 - Acesso à "Minha europeana"
  Após efectuar a entrada, pode-se então dar inicio à pesquisa.




Ilustração 10 - Barra de Pesquisa
 


Se quisermos uma pesquisa mais específica, carregamos em “Pesquisa avançada”.



Ilustração 11 - Menu de Pesquisa avançada
  Ao aparecerem os resultados da Pesquisa, temos à disposição várias ferramentas de selecção “Todos”, “Textos”, “Imagens”, “Vídeos” e “Som”, e ainda podemos refinar a pesquisa “Por língua”, “Por país”, “Por data”, “Por fornecedor” e “Por tipo”.

 Ilustração 12 - Resultados da Pesquisa


  A “Minha europeana permite-nos guardar a pesquisa, e ao abrirmos um item temos a opção de colocar um Tag e também de guardar esse item, sendo estas importantes ferramentas de memória.
 


Gallica

  Gallica, é a Biblioteca Digital da Biblioteca Nacional de França. Apesar das primeiras numerações datarem de 1992, esta apenas foi estabelecida em 1997. Em 2000, foi posta no ar uma segunda versão. Em 2005 aumentaram os números dos documentos digitalizados, sendo também melhorado o sistema de reconhecimento dos caracteres no modo de texto. Em 2007, contam-se 100 000 novos documentos, abandona-se também um sistema de quotas. Em Novembro de 2007 dá-se inicia à terceira versão da Gallica, uma versão provisória, quem em 2009 é substituída por uma junção com a versão antiga.  A Gallica, sendo uma Biblioteca Digital, oferece acesso a vários tipos de suporte, como a livros, periódicos, jornais, tanto em modo de imagem como de texto, e ainda a manuscritos, documentos sonoros, iconográficos e mapas.


·         Documentos encontrados
o    bibliotecas parceiras : 8.223
o    parceiros comerciais : 21.912
o    Total : 30.135

·         Documentos da BnF
o    Documentos impressos
§  140.328 monografias, cujo 85.488 disponíveis em modo texto
§  4.104 títulos de periódicos, representando 634.984 fascículos cujo 272.473 em modo texto
o    Documentos iconográficos : 40.065 conjuntos, representando aproximadamente 114.052 imagens
o    Mapas e planos : 8.818 documentos
o    Documentos sonoros 1.057 documentos
o    Documentos manuscritos : 4.477 manuscritos
o    Música em partituras : 2.236 documentos

  A página inicial da Gallica, permite desde já a mudança da língua no canto superior direito – Francês, Inglês, Espanhol e Português.




Ilustração 13 – Página inicial da Gallica




Ilustração 14 - Barra Superior que permite selecção da Língua
 
    A Gallica permite a criação de um “Espaço pessoal”.



Ilustração 15 - Espaço pessoal
 
Na página inicial, em baixo, há um menu interactivo destinado à exploração da Gallica. Tem algumas propostas: de uma personagem, de uma obra, de um assunto, de um lugar e de um evento. Sugere ainda um arquivo, no caso da imagem “Le Rêve: un roman d’Emile Zola”. Selecciona também alguns temas: História e geografia, literatura, ciências, economia e sociedade…




Ilustração 16 - Menu interactivo de exploração da Gallica
  Do lado lateral direito existe ainda um link para o blog da Gallica, onde se apresentam as novidades e se permite o seguimento das actividades da Gallica com facilidade.



Ilustração 17 - Blog Gallica

  Mais abaixo o “Zoom sobre…” um documento da colecção.



Ilustração 18 - O quadro "Zoom sobre..."
  No lado lateral esquerdo, apresentam-se  os “ebooks”.

 Ilustração 19 - Espaço dos "ebooks"

 

  A novidade da Gallica, está na parte superior. “Um portal digital entre as Bibliotecas Nacionais do Brasil e da França”.



Ilustração 20 - A novidade da Gallica "França.Br"
  Para receber um e-mail regularmente da Gallica, basta preencher o seguinte campo:



Ilustração 21 - "La lettre de Gallica"
 Em termos de pesquisa, basta inserir a palavra-chave no navegador. Havendo também a possibilidade de pesquisa avançada.



Ilustração 22 - Navegador de Pesquisa
 Quando os resultados da pesquisa são apresentados, há a hipótese de busca nesses mesmos resultados por vários critérios: “tipo de documento”, “autor”, “data de publicação”, “língua”, “tema”. O “modo de texto”, a “procedência” e “tipo de acesso”, podem também servir para organizar os resultados. Existem ainda a possibilidade de classificar os resultados, por “pertinência”, “autor”, “titulo”, “data de publicação”, “qualidade modo texto” e “online desde”.



Ilustração 23 - Apresentação dos Resultados da Pesquisa



Ilustração 24 - Organização de resultados



Ilustração 25 - Classificação de resultados

No espaço pessoal têm-se várias opções de memorizar: “meus documentos”, “minhas etiquetas”, “minhas preferências”, “minhas buscas”.



Ilustração 26 - "Espaço Pessoal"
 

Conclusão

  As bibliotecas digitais vieram trazer novas possibilidades, proporcionando o acesso do saber a todos os utilizadores, em simultâneo, 24h por dia, sem deslocações, o conhecimento ao alcance de um click. A possibilidade de armazenamento de vários formatos de informação é também outra realidade, proporcionando uma dinamização da própria informação, criando novas possibilidades. Os sites normalmente são muito desenvolvidos, com excelentes gráficos, apelativos, e anunciam vários documentos da colecção, despertando a curiosidade do leitor. As novidades que vão sendo inseridas, são também facilmente conhecidas, através do envio de e-mails, seguimento por blogs, etc. O utilizador tem também a capacidade de memorizar a sua pesquisa, facilitando o seu trabalho. A biblioteca digital também tem um importante papel na preservação dos documentos, até porque muitos documentos são frágeis e de difícil manejo.
  Por outro lado, o excesso de informação pode ser um problema, repetem-se algumas temáticas inclusive, a infoexclusão é possível devido à complexidade dos sistemas informáticos, e por último, e um dos problemas mais debatidos – os direitos de autor.




 Filipa Bernardo